Cabeamento estruturado é o nome dado a técnica ou metodologia que corresponde a disposição padronizada de conectores, cabos de fibra óptica e outros meios de transmissão para redes, sejam de telefonia ou informática, dentro de uma infraestrutura tecnológica.
Benefícios do cabeamento estruturado em uma empresa:
Redução de custos:
A evolução da tecnologia traz aplicações com demandas de transmissão maiores. Ter um sistema de cabeamento estruturado evita falhas nos cabos, nas conexões, retrabalho e horas de manutenção desnecessárias.
Possui um longo ciclo de vida (15 anos). Sendo assim, o investimento nesta estrutura é mais do que vantajoso também financeiramente.
Garantia de segurança da rede:
Um planejamento de disposição dos cabos de rede e telefonia trará uma maior confiabilidade para as transmissões, reduzindo drasticamente o risco de congestionamento e outros problemas.
Necessidade de mudanças:
É um grande benefício no caso de mudanças na organização de setores, funcionários, ilhas, salas ou pontos de rede.
Importante saber:
Lembremo-nos também das normas que regem os sistemas de cabeamento estruturado. Estas normas existem para padronizar as medidas de atenuação de sinal e materiais a serem utilizados na estrutura. Os cabeamentos brasileiros de alta qualidade devem estar sob o regimento da norma internacional EIA/TIA-568A e 568-B (norma ANSI/TIA/EIA-568-[1]) e a norma brasileira equivalente: NBR 14.565.
Estas normas requerem que o sistema de cabeamento estruturado possua os seguintes subsistemas:
Entrada de facilidades: trata-se da entrada do edifício, que permite a ligação da rede local com as redes externas;
Sala de Equipamentos ou o chamado CPD;
Rede Primária ou Cabeamento Vertical: o sistema de cabos que interligam os susbsistemas;
Sala ou armário de Telecomunicações: onde ficam os hubs, concentradores e bridges;
Rede Secundária ou Cabeamento Horizontal: cabos que ligam o armário de Telecomunicações e os micros;
Área de Trabalho (Work Area).